PORTO - Detalhes da mais bela cidade do mundo




O Porto, é uma cidade com  uma riqueza na sua arquitetura e do seu património, a sua expressão artística e cultural cada vez mais intensa, a crescente animação da sua baixa, de dia e à noite, a gastronomia e os vinhos excelentes, e o encanto das suas gentes, hospitaleiras e genuínas.

Centro histórico do Porto



Chegando à cidade, mergulhe no casco velho do Porto. Classificado como Património Cultural da Humanidade desde 1996, o centro histórico do Porto encerra uma riqueza monumental e paisagística a que não é alheia a convivência de soluções de conceção urbana desde a época medieval aos inícios da modernidade.

É obrigatório visitar a Igreja de São Francisco, entrar no Hard Club e sentir o pulso à Ribeira. Na igreja, aprecie a rosácea gótica e o nicho com a imagem do santo, na fachada principal, o revestimento de talhados dos séculos XVII e XVIII, os frescos e as pinturas sobre tábua na capela-mor e transepto e túmulos quinhentistas, no seu interior.

Na sala de espetáculos – o Hard Club instalou-se em 2010 no antigo Mercado Ferreira Borges –, faça uma pausa na cafetaria enquanto observa o que foi feito de uma referência da arquitetura do ferro construída em 1885.

Passeie na Ribeira do Porto e não fique apenas pelo cais. É verdade que a vista é e as esplanadas frente ao rio Douro são tentadoras, mas perca alguns minutos a deambular pelas ruelas da zona, de prédios esguios e vividos, com o seu granito enegrecido a contrastar com a roupa limpa a secar ao sol.

Palácio da Bolsa



Em frente à lateral do Hard Club, o Palácio da Bolsa merece um capítulo próprio. Construído entre 1842 e 1910, o edifício, propriedade da Associação Comercial do Porto, é um dos mais bonitos da cidade e tem visitas guiadas.

A visita começa pelo princípio, no antigo claustro do Convento de S. Francisco –hoje Pátio das Nações –, cujas ruínas foram doadas pela Rainha D. Maria II à associação fundada em 1934, para que os homens de negócios da cidade tivessem um local para se reunirem.

E o melhor fica para o fim. O Salão Árabe foi construído como salão de bailes ao estilo árabe, muito em voga no século XIX, e inspirado no Palácio de Alhambra, em Granada.

Deixe o palácio e atravesse a ponte D. Luís I em direção às caves do vinho do Porto. O monumento do século XIX foi projetado por alunos do famoso engenheiro francês Gustave Eiffel e começou a ser construído em 1881, tem ficado pronta em 1888. Na margem sul do rio Douro, há um miradouro com bancos de pedra que oferece uma vista privilegiada para a ponte e de onde pode observar e fotografar o casario da Ribeira do Porto, antes de partir à descoberta do maravilhoso mundo do vinho do Porto.

Caves de Vinho do Porto



À beira-rio, pode visitar a Sandeman (Largo Miguel Bombarda, 3). Na Avenida Ramos Pinto, ficam a Ramos Pinto (número 380) e a Ferreira (número 70).

Em ruas adjacentes, subindo até uma cota mais alta, encontrará outras caves de Vinho do Porto. É o caso das caves Graham's, na Rua do Agro, 141, onde, para além da visita guiada pelos corredores de pipas e tonéis, pode visitar um interessante museu e degustar os melhores vinhos do Porto em modernas salas de prova. Na Graham's, vale a pena também conhecer o restaurante e wine bar Vinum, uma parceria entre a família Symington e o grupo espanhol Sagardi, onde a cozinha aposta nos produtos regionais, sazonais, frescos e de qualidade e os pratos foram pensados para serem partilhados.

Regra geral, entre Maio e Outubro, estes espaços abrem entre as 10h e as 19h, e entre Novembro e Abril até uma hora mais cedo.

Na Avenida Diogo Leite, aproveite para visitar a Capela da Nossa Senhora da Piedade, santa protetora dos pescadores e, em tempos, também dos homens que conduziam as pipas do vinho do Porto entre as duas margens do rio. A zona das caves, também pode subir de teleférico até ao Jardim do Morro, onde pode subir até ao Mosteiro da Serra do Pilar ou apanhar o metro de regresso até à baixa do Porto.

Baixa



Esta zona sofreu uma transformação incrível nos últimos três anos. Na verdade, a baixa continua a transformar-se. À boleia de uma crescente animação noturna e de um programação consistente por parte de algumas galerias de arte, a baixa zona entre a Avenida dos Aliados, a Torre dos Clérigos e o Palácio de Cristal ganhou outra vida.

É hoje morada de designers de moda, mas também de cake designers. É palco de mercadinhos urbanos e feiras de artesanato regulares. Tem garrafeiras, com os melhores vinhos portugueses – com referências do Douro ao Dão, passando pelos néctares do Alentejo –, e wine bars que introduziram o hábito do after-work drink. E faz do comércio tradicional e de lojas mais cosmopolitas negócios vizinhos.

É o sítio ideal para almoçar – ou jantar! Há opções para todas as bolsas, dos restaurantes de cozinha tradicional e trato familiar aos espaços gourmet, passando pelos restaurantes “de assinatura”. Em geral, todos eles têm menus e preços especiais ao almoço.

Livraria Lello



Depois de tomar um café numa das esplanadas da baixa, procure a livraria Lello. Situada na Rua das Carmelitas, foi considerada pelo jornal britânico The Guardian a terceira livraria mais bela do mundo. As suas escadarias icónicas são tidas como o primeiro exemplo da utilização de cimento armado em Portugal.

Nos primeiros anos de vida, a livraria inaugurada em 1906 chamava-se Chardron – o nome original ainda figura na fachada –, porque os seus fundadores, os irmãos Lello, quiseram manter o nome da editora que compraram juntamente com o espaço.

A Lello já foi cenário de cinema, tendo mesmo fechado dois dias para a rodagem do filme “O Xangô de Baker Street” (2001), uma película baseada no romance do humorista brasileiro Jô Soares.

Noutra ocasião, foi quase assaltada por um padre. O pároco já tinha metido na pasta o primeiro volume de um livro de filosofia quando o responsável pela livraria educadamente o avisou que se tinha esquecido do segundo… O senhor foi buscar o volume em falta e pagou os dois livros.

Por norma, os donos não deixam que os turistas fotografem o interior da loja, mas lá vão abrindo algumas exceções. Prepare uma argumentação irrefutável.

Torre dos Clérigos



Um dos ex-líbris do Porto, a Torre dos Clérigos foi construída entre 1754 e 1763. O projeto é de Nicolau Nasoni e a ideia de a construir surgiu em 1731, quando a Irmandade dos Clérigos Pobres decidiu construir um edifício para o culto. Tem seis andares e 76 metros de altura. Para chegar ao topo, os visitantes têm que subir 255 degraus, mas a vista compensa tudo. O preço? Apenas 2 euros. De inverno, é possível subir ao cimo da torre entre as 10h e as 12h e as 14h e as 17h. No verão, o horário é das 9h30 às 13h e das 14h30 às 19h. A última entrada é sempre meia hora antes do fecho.

Café Majestic



A meio da tarde, descanse as pernas e delicie-se com as rabanadas envoltas em segredos e em ovos-moles do Majestic, o histórico café do Porto que nasceu como Elite, em 1921, e que era conhecido pelas suas tertúlias e frequentado por muitos famosos artistas da época.

Fica na movimentada Rua de Santa Catarina (onde estão as principais lojas de moda e acessórios) e é um dos sítios mais emblemáticos da cidade do Porto. O edifício onde se encontra está instalado é de 1916 e constitui um dos melhores exemplares de Arte Nova da cidade.

As rabanadas à Majestic custam 4 euros, mas pode optar por um menu de 7 euros que inclui um cálice de Porto Majestic Tawny 10 anos. O café abre todos os dias, das 9h30 às 24h00.


Casa da Música




A Casa da Música é o primeiro edifício construído em Portugal exclusivamente dedicado à música e, apesar de só ter sido inaugurada em 2005, é filha do evento Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura.

Ao início, a casa de todas as músicas causou estranheza. O projeto de Rem Koolhaas foi contestado por muitos que não entendiam a ideia do arquiteto de fazer cair naquela zona da cidade esta espécie de diamante em bruto.

Limadas as arestas, a sala de espetáculos é um pólo de dinamização do meio musical nacional e internacional, nas mais variadas áreas, da clássica ao jazz, do fado à eletrónica, da grande produção internacional aos projetos mais experimentais.

Há espetáculos de entrada livre que pode aproveitar para ver durante a visita ao edifício. E, uma vez por mês, há um evento que, tendo oportunidade, deve mesmo “espreitar”: o Clubbing é uma festa com atuação ao vivo de bandas e DJ, normalmente de universos musicais mais alternativos, que já tem lugar garantido no roteiro noturno da cidade.

Serralves



O Museu de Arte Contemporânea de Serralves, com entrada pela Rua D. João de Castro, 210, é o mais importante museu do Porto e um dos melhores do país.

O museu, cujo edifício foi projetado pelo arquiteto Siza Vieira, foi inaugurado em Junho de 1999. Tem uma coleção representativa da arte contemporânea portuguesa e internacional e apresenta uma programação de exposições temporárias, coletivas e individuais – exposições estas que também ocupam o edifício da Casa, um exemplar único da arquitetura, cujo projeto final foi assinado na transição para a década de 1940 por Marques da Silva.

Mas Serralves não é só arte. Embrenhe-se nos belíssimos jardins e no parque, antiga propriedade do segundo Conde de Vizela, o aristocrata da indústria têxtil Carlos Alberto Cabral – aos domingos, a entrada é gratuita até às 13h e dá acesso ao museu e a esta imensa área verde.

Em direção ao Parque da Cidade, aprecie, alguns metros a seguir à interceção das avenidas Marechal Gomes da Costa – que dá acesso a Serralves – e da Boavista, o edifício da Vodafone. O objeto estranho que transmite movimento, com assinatura de José António Barbosa e Pedro Guimarães, venceu o prémio de edifício do ano 2011 na categoria de arquitetura institucional atribuído pelo ArchDaily, o site de arquitetura mais visto do mundo.

Parque da Cidade



É o pulmão verde da cidade. Com 83 hectares de áreas verdes, percursos pedonais e vários equipamentos desportivos, o Parque da Cidade é o maior parque do Porto.

Projetada pelo arquiteto paisagista Sidónio Pardal, a primeira fase do parque foi inaugurada em 1993. O projeto só ficaria finalizado em 2002, com a construção da frente marítima e a ligação à praia.

Em 2000, foi selecionado pela Ordem dos Engenheiros portuguesa com uma das “100 obras mais notáveis construídas do século XX em Portugal”.

É um local aprazível, com cerca de 10 quilómetros de caminhos e fauna e flora ricas e diversificadas.

Termine o dia a comer uma francesinha no Edifício Transparente, de olhos postos nos surfistas locais, ou dê um salto à zona da Lota de Matosinhos para comer peixe grelhado na brasa ou marisco.

Consult: http://br.visitportoandnorth.travel/Porto-and-the-North/Visit/Artigos/Ten-places-you-cannot-miss-in-Porto

This entry was posted on terça-feira, 8 de setembro de 2015 and is filed under ,,,,,,,,,,,,,. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

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